Rosangela Silva
Castilho, SP
Um dos maiores males da humanidade é o preconceito, isso todo
mundo sabe. Desde épocas imemoráveis, existe a discriminação, aquela história de recusar o outro por qualquer motivo que seja. Negros, homossexuais e índios são as maiores vítimas, pelo menos aqui no Brasil. Mas, como todos nós sabemos, não é um problema exclusivamente nosso. De vez em quando podemos ligar a tevê e dar de cara com notícias de espancamentos de gays, perseguição a negros… nenhum lugar do mundo está livre disso.Nesse mesmo país, é perfeitamente possível um advogado, negro, bem
sucedido, ter medo de apertar a mão de um colega de profissão, branco; mas não por diferenças ideológicas ou raciais, mas sim pelo fato do outro ser aidetico. Pois aqueles que são vítimas do HIV sofrem, além das dores físicas, a dor moral que esse tipo de situação causa. Pois esta situação que eu acabei de escrever é uma das cenas de “Filadélfia”, um dos melhores filmes de1993 e hoje um clássico.
“Filadélfia” é um primor, por saber envolver o público na história e fazer com que quem assiste se importe de verdade com a sorte dos dois protagonistas. E é muito feliz em mostrar, com realismo chocante, a realidade de um portador do vírus HIV, o que inclui as suas relações familiares e entre a sociedade em geral.
Vimos a forma como Hanks,mostra a degradação física e mental,sabendo qual o desfecho final da história.
A cena mais marcante para mim foi o momento em que ele começa a escutar a Ópera LA MAMMA MORTA ,cantada por Maria Callas,onde demostra toda a sua dor,e o cenário vai mudando de cor avermelhando, mas deixa uma ponta de esperança ao mostrar que o ser humano ainda é capaz de vencer seus fantasmas interiores, superar seus defeitos e criar uma nova consciência.
Promissor advogado (Tom Hanks) que trabalha para tradicional escritório da Filadélfia é despedido quando descobrem ser ele portador do vírus da AIDS. Ele contrata os serviços de um advogado negro, que forçado a encarar seus próprios medos e preconceitos.
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